LIVROS
o 1º festival do livro acontece este fim-de-semana, no palácio de cristal
APRESENTAÇÕES DE LIVROS, CINEMA, CONCERTO, CONFERÊNCIAS, EXPOSIÇÕES, INTERVENÇÕES, MÚSICA, MERCADO, OFICINA, TEATRO/ PERFORMANCE, TERTÚLIAShoje à noite apresento o livro “provas de contacto” na feira do livro de gondomar. apareçam!
APRESENTAÇÕES DE LIVROSTudo sobre o “Provas de Contacto aqui.
publicidade descarada
OFICINAComo pedir e analisar orçamentos, como escolher a gráfica certa tendo em conta qualidade, tempo e preço, como preparar o original para impressão. Estes e muitos mais truques para quem lida com a indústria gráfica num workshop que inaugura os projectos de formação da recém nascida Culture Print. Em breve, teremos mais oficinas. Sempre originais, criativas e únicas, a pensar no sector cultural.
Aqui encontram muitos mais pormenores sobre esta oficina, assim como a panóplia de serviços que a cooperativa disponibiliza. Do design gráfico à edição de livros de autor, da produção de eventos culturais ao ghostwriting, da gestão de perfis Web à revisão, tradução e impressão de textos de acordo com o novo acordo ortográfico. Mas há mais!
Falem connosco por e-mail para cultureprint@gmail.com. Encontrem-nos nas redes sociais do Facebook e do Twitter. Sejam bem-vindos ao nosso site.
Entrem na rede da Culture Print e façam parte desta ideia!
Uma linha por dia pode mudar a sua vida
OUTROSSpots de incentivo à leitura das livrarias Gandhi.
O disparo que já faltava
MOTE PARA UM BOM LIVROpara a fotografia do mergulho perfeito.
Sylvia Plachy, Self Portrait With Cows Going Home, Aperture Monograph
A “desnecessidade” da poesia contemporânea
APRESENTAÇÕES DE LIVROSAcabou pouco depois da meia-noite e, apesar do evidente cansaço, a plateia pedia mais até o Pina, de pé no acelerador, nos levar a todos a viajar nas suas palavras. Meteu a quinta e foi por ali fora, como quem está tão à vontade com os seus leitores que lhes pode confessar qualquer coisa. Não há muita gente que mereça do seu público tanto carinho. Sou suspeita para dizer isto mas o Manuel António Pina, o que tem “um íman complacente”, merece.
Da escrita falou os perigos da “vigilância matar o abandono” e que, por isso, escreve muitas vezes com as palavras que há e não com as que queria. Depois, acrescenta baixinho: “o que acaba por ser bom porque, no final das contas, dá uma oportunidade a palavras que, de outra forma, não apareciam.”
Da poesia contemporânea disse: “há muita ‘desnecessidade’. Muito daquilo, sente-se, não precisava de ser escrito. E, quando é assim, é uma pena.”
O resto ficará na memória de quem esteve, na passada Sexta-Feira, no auditório da Escola Soares dos Reis para a apresentação de “Por outras palavras & mais crónicas de jornal”. Com pena que não tenha sido filmado. Dava uma fantástica aula de vida e de literatura.
Para a Isabel, devolvendo uma página de um livro
SEDIMENTO DE PALAVRASÉ então isto um livro.
este, como dizer?, murmúrio,
este rosto virado para dentro de
alguma coisa escura que ainda não existe
que, se uma mão subitamente
inocente a toca,
se abre desamparadamente
como uma boca
que fala com a nossa voz?
É então a isto que chamam “livro”,
a este coração (o nosso coração)
dizendo “eu” entre nós e nós?
– Manuel António Pina, Uma Luz de Papel. Edições Eterogémeas, 2007
“este cais sem oceano”
SUGESTÕES DE LEITURATodos os dias
partes um pouco.
(sempre em teus olhos sopra
o vento largo)
sem te voltares
para estas margens
de pedra e alcatrão,
este cais sem oceano
onde te peço:
volta depressa marinheiro.
– Isabel Meyrelles, “O marinheiro não sabe” in Poesia. Quasi Edições, 2004
Não importa
MOTE PARA UM BOM LIVROAmanhã tudo será pior
ainda, eu sei: o hábito, a inércia,
o sem remédio da vida – tão pouco
haverá a salvar.
Por toda a cidade os desconhecidos
subirão outro degrau para o escuro
da noite, e a memória será talvez
um remorso:
aquela manhã de sol
na varanda, o espanta-espíritos
com peixes de alumínio num rosário
de contas profanas.
Ainda o tens? Ainda canta,
de madrugada, se o vento sopra
do mar?
Não importa. Foi sempre de menos
o muito que pedimos
e a parte que tivemos.
– Rui Pires Cabral, “Espanta Espíritos” in Capitais da Solidão. Teatro de Vila Real, 2006
Abaixo os pudores! Este livro precisa de ser rasgado
OUTROS“(…) esta edição do conto The Imp of the Perverse, de Edgar Alan Poe – dica do Josafá Crisóstomo -, só pode ser lida se você rasgar as páginas.”
– retirado do Livro e Afins.
«Quando têm uma frase bestial para acabar um texto, não a usem.»
SEDIMENTO DE PALAVRAS“Agora leio Gonçalo M. Tavares. Supostamente, um dos melhores escritores portugueses contemporâneos. Não admira, é um livro de ideias, e vivemos em época de ideias. Se o estilo é mau, se o trabalho com a linguagem é deficiente, não importa. É minudência bacoca. O que importa é a ideia, a masturbação do intelecto. Porque os melhores orgasmos são os metafísicos. A física é uma mentira que alguém inventou para nos distrair da verdade. E eu até estou a apreciar o livro, mas não posso deixar de preferir lágrimas sujas. Uma professora minha disse há uns tempos qualquer coisa do género: «Quando têm uma frase bestial para acabar um texto, não a usem.»”
– retirado do Tio Vânia.
Apresentação de “Inversos”, de Ana Luísa Amaral na Almeida Garrett
APRESENTAÇÕES DE LIVROSO livro que reúne a obra poética de Ana Luísa Amaral, “Inversos – Poesia 1990-2010”, vai ser apresentado na Biblioteca Almeida Garrett, esta tarde, pelas 18h30, por Maria Irene Ramalho.
Vão ser lidos poemas pela autora e por Paulo Eduardo Carvalho.
Edson Athayde apresenta o primeiro romance
APRESENTAÇÕES DE LIVROS, OUTROSEsta tarde, pelas 16h00, Edson Athayde apresenta o seu primeiro romance “O Rapaz das Fotografias Eternas” na Almedina de Matosinhos.
“Diário da bicicleta”
OUTROSPrivate joke.
Sobre “As velas ardem até ao fim”
SUGESTÕES DE LEITURAE reli e irei reler e apelo à (re)leitura deste romance de Sándor Márai As Velas Ardem Até ao Fim. Todas as noites têm luz quando se sugere um livro como este, pleno de palavras meticulosamente talhadas na alma das pedras.
A realidade é um pormenor na luz flutuante do salão que abriga o diálogo entre dois homens, amigos inseparáveis. Amigos migratórios. Amigos que reconhecem os defeitos e as consequências dos mesmos. Amigos que se não amam apenas pelas virtudes e pelas fidelidades. Amigos até que ambos amparam a bala que afinal não era inteiramente sincera.
– M. Teresa Ribeiro B. Vieira sobre Sándor Márai no blogue do Centro Nacional de Cultura.
Bolas!
OUTROS– retirado daqui.
Feira do Livro do Porto 2010
MERCADO“Confirmação por parte da APEL, a 80ª feira do livro vai decorrer no Porto entre os dias 27 de Maio e 13 de Junho na Avenida dos Aliados.”
-retirado da Biblioteca Imaginária.
Presente inesperado
SUGESTÕES DE LEITURAPoesia à mesa 2010
APRESENTAÇÕES DE LIVROS, CONFERÊNCIAS, EXPOSIÇÕES, OFICINA, TEATRO/ PERFORMANCE, TERTÚLIASEm São João da Madeira, a começar já dia 1. O programa para consulta no Porosidade Etérea.